Participar
do "Big Brother Brasil" é realmente uma prova de resistência
psicológica. Não bastasse o confinamento dentro da casa mais vigiada do
Brasil, cerca de 10 dias antes de entrarem no programa os brothers ficam
trancafiados num hotel de luxo de frente para a praia, na Barra da
Tijuca. Mas, coitados, não podem desfrutar da mordomia. Nem mesmo a
brisa da praia, já que as janelas são lacradas. No “BBB 14”, por
exemplo, teve gente que, quando o tédio chegava, batia com a cabeça na
parede. Não é, Diego Grossi?
Como já deve ser do conhecimento de todos, antes de entrarem pra valer
na casa do “BBB”, os participantes selecionados para o reality enfrentam
uma verdadeira prova de resistência psicológica. Todos ficam isolados e
confinados em um quarto de hotel por cerca de dez dias antes de
entrarem no reality, tendo contato apenas com um segurança e algum produtor eventualmente. É o caso dos participantes desta temporada, que já se encontram isolados em um hotel no Rio de Janeiro.
Se no “Big Brother Brasil 14” Marcelo Zagonel participava ativamente das brincadeiras da casa e se metia em muita briga, no hotel ele pouco se movimentava.
— A gente não tem acesso a absolutamente nada e eu acabei criando uma rotina limitada: levantava para o café da manhã e depois disso ficava acordado esperando o almoço, as refeições que eles nos entregavam. Depois, eu comecei a me obrigar a dormir. Fazia leitura, um pouco de exercício. Mas sempre voltava a dormir — relembra Marcelo, que filosofa:
— Eu passei a entender como fica um cachorro quando o dono sai de casa e volta tempos depois, quando alguém da produção vinha falar comigo. Era muita felicidade.


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